quarta-feira, 29 de abril de 2009

NUMISMÁTICA – LIBÉRIA



Bilhete de 5 cents, (P.UNL) de uma emissão privada da Libéria, s.d., impressa por CharlesToppan & Co de Nova York, empresa que veio a fazer parte da American Bank Note Company em 1858.
Libéria

"Em 1821, a American Colonization Society, dos Estados Unidos, comprou um pedaço do território da então Colônia Britânica da Serra Leoa. O objetivo era enviar para lá escravos libertos, que constituíam um problema social para os fazendeiros escravistas do sul do país. Apenas vinte mil concordaram em imigrar para a África, onde fundaram a cidade de Monróvia. A população local, porém, não acolheu com simpatia os colonos que, apesar de negros como eles, falavam a língua e praticavam a religião dos europeus." (Revista Cadernos do Terceiros Mundo, agosto de 1993).

domingo, 26 de abril de 2009

NUMISMÁTICA - ZIMBÁBUE - HIPERINFLAÇÃO



                                                                                      © 2009 Marcio Rovere Sandoval


Cédula de 100.000.000.000.000 dólares (100 trilhões de dólares - escala curta) do Zimbábue (P.91), a ilustração do anverso é de uma formação geológica denominada “Balancing Rocks” (algo como rochas em equilíbrio) localizadas ao sul de Harare, capital do Zimbábue . Clique para ampliar.

100.000.000.000.000 dólares de 2008 - P. 91. (emitida em 2008, valia cerca de 30 dólares americanos na época).
Anverso: “Balancing Rocks”.
Reverso: Cataratas (Victoria Falls?) e Búfalo.
Emissão do Banco de Reserva do 
Zimbábue.
Impressão: possivelmente por Giesecke & Devrient (G&D) empresa alemã sediada em Munique que vinha realizando as impressões para o Zimbábue.
À partir de 12 de abril de 2009 foi suspensa a circulação do dólar de Zimbábue pelo prazo de ao menos um ano, até que a economia se estabilizasse e os investimentos externos retornassem ao país.
O Zimbábue (o nome significa "Casa de pedra") situa-se na África Austral; antes da independência (colônia inglesa) denominava-se Rodésia, nome dado em homenagem a Cecil Rhodes, autor da celebre frase colonialista – “Se eu pudesse anexaria até os planetas”.

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 - Numismática – Hiperinflação

Autor: Marcio R. Sandoval (sterlingnumismatic@hotmail.com)

© 2009 Marcio Rovere Sandoval

NUMISMÁTICA – 100 CRUZEIROS - D. PEDRO II

                                                                                      © 2009 Marcio Rovere Sandoval

Cédula de 100 cruzeiros emitida pelo Tesouro Nacional em 1943 apresentado no anverso a efígie do Imperador D. Pedro II e no reverso quadro intitulado “Cultura Nacional”. Cédula impressa pela American Bank Note Company (ABNCo.) de Nova York.
(P.138, Lissa 694, C029). Clique na figura para ampliar.


100 Cruzeiros (1943-1968) 1ª Estampa ABNCo. (157 mm X 67 mm)
Anverso: Medalhão oval com a efígie de D. Pedro II.
Reverso: Quadro de Cadmo Fausto intitulado « Cultura Nacional ».
Obs. : Desta cédula de 100 cruzeiros temos oito tipos diferentes. As séries 1 a 235 foram assinadas manualmente,
da série 236 à 1560 apresentam as microchancelas do Ministro da Fazenda e do Diretor da Caixa de Amortização.


© 2009 Marcio Rovere Sandoval
email: sterlingnumismatic@hotmail.com

NUMISMÁTICA – D. PEDRO II

D. PEDRO II no MEIO CIRCULANTE
                                                                               
                                                                                © 2009 Marcio Rovere Sandoval



Vinheta de D. Pedro II impressa pela American Bank Note Company (ABNCo.), utilizada pela primeira vez na cédula de 100 mil réis de 1877 (5ª Estampa do Tesouro Nacional), s/d.

Figura singular na história do Brasil, o Imperador D. Pedro II (1825-1891) foi retratado diversas vezes no nosso Meio Circulante. No boletim da AFSC n° 59 (março de 2009, p.4-13) publicamos interessante matéria sobre este assunto.
D. Pedro II falava latim, francês, alemão, italiano e espanhol; lia grego, árabe, hebraico, sânscrito, provençal e tupi-guarani.
Morreu no exílio em Paris em 1891, conta-se que foi enterrado com um punhado de terra vinda do Brasil,
“terre du brésil”.