BANCO MERCANTIL DE SANTOS
© 2008 Marcio Rovere Sandoval
© 2008 Marcio Rovere Sandoval
Encontramos interessante informe publicitário sobre o Banco Mercantil de Santos no "Almanach Litterario de São Paulo, para o anno de 1885", publicação de José Maria Lisboa em seu "8º anno" (p. 124). Referida publicidade indica que aquele banco possuía além da matriz em Santos, agência em São Paulo, na "Travessa do Collégio" e que emitia saques contra o "English Bank of Rio de Janeiro Limited", e em Paris contra o A. & M. Heire, em Hamburgo contra o J. Berenberg, Grossler & Cª, em Portugal contra o Banco Lusitano e suas dependências, no Brasil contra sua caixa matriz e agências - Santos, Campinas e Rio de Janeiro. O banco ainda recebia dinheiro em conta corrente e por "lettras" pagáveis em São Paulo, Santos, Campinas e Rio de Janeiro. Menciona, ainda, os nomes do agentes: "A.F. Quiques e E. Steidel". (Fig. 1) .
O Banco Mercantil de Santos foi aprovado pelo Decreto n° 5.017 de 17 de julho de 1872 com um capital de 4.000.000$000 (quatro contos de réis) dividido em 20.000 ações de 200$000 (duzentos mil réis) cada. O banco foi instalado em 1° de outubro de 1872. A sede em Santos era situada na Rua Frei Gaspar n°1, em edifício próprio.
Inicialmente, teve a autorização para emitir bilhetes nos valores de 10$000 (Lissa n°453), 20$000 (Lissa n°454), 50$000 (Lissa n°455), 100$000 (Lissa n°456), 200$000 (Lissa n°457) e 500$000 réis (Lissa n°458), os dois primeiros foram impressos pela ABNCo. - American Bank Note Company e os demais pela W&S ltd. - Waterlow & Sons Limited de Londres, nos termos da Lei nº 3.403, de 24 de novembro de 1888, alterada pelo Decreto nº 253, de 8 de março de 1890, “conforme superimpressão nos anversos dos bilhetes”[1].
Os bilhetes do banco são semelhantes a outras emissões do período (Bancos Privados), apresentando diferenças apenas no nome do banco.
O banco não conseguiu colocar o que viria a ser sua emissão em circulação dentro dos prazos estabelecidos e teria atuado até o ano de 1903.
O Banco Mercantil de Santos foi aprovado pelo Decreto n° 5.017 de 17 de julho de 1872 com um capital de 4.000.000$000 (quatro contos de réis) dividido em 20.000 ações de 200$000 (duzentos mil réis) cada. O banco foi instalado em 1° de outubro de 1872. A sede em Santos era situada na Rua Frei Gaspar n°1, em edifício próprio.
Inicialmente, teve a autorização para emitir bilhetes nos valores de 10$000 (Lissa n°453), 20$000 (Lissa n°454), 50$000 (Lissa n°455), 100$000 (Lissa n°456), 200$000 (Lissa n°457) e 500$000 réis (Lissa n°458), os dois primeiros foram impressos pela ABNCo. - American Bank Note Company e os demais pela W&S ltd. - Waterlow & Sons Limited de Londres, nos termos da Lei nº 3.403, de 24 de novembro de 1888, alterada pelo Decreto nº 253, de 8 de março de 1890, “conforme superimpressão nos anversos dos bilhetes”[1].
Os bilhetes do banco são semelhantes a outras emissões do período (Bancos Privados), apresentando diferenças apenas no nome do banco.
O banco não conseguiu colocar o que viria a ser sua emissão em circulação dentro dos prazos estabelecidos e teria atuado até o ano de 1903.
Fig. 2 - "Navio em alto mar" , detalhe da cédula de 500$000 réis do Banco Mercantil de Santos, impressa pela Waterlow & Sons Limited de Londres, cerca de 1890.
Márcio Sandoval
Esta matéria foi publicado originalmente no Sete – Selo e Arte, Órgão de Divulgação da AFSC, 07 de abril de 2000, ano VII, n° XXXVI, p.1. (Tiragem 400 exemplares).[1] Lissa, Violo Idolo. Catálogo do papel-moeda do Brasil, 1771-1986, Emissões oficiais, bancárias e regionais. Brasília: Ed. Gráfica Brasiliana Ltda., 3ª edição, 1987, p.157.
Obs.: Um exemplar das ações do banco pode ser visualizado no site Novo Milénio.
Autor: Marcio R. Sandoval (sterlingnumismatic@hotmail.com)
© 2008 Marcio Rovere Sandoval