domingo, 27 de fevereiro de 2011

REFLEXÕES SOBRE O DINHEIRO



© 2011 Marcio Rovere Sandoval


A principal finalidade da riqueza não é ganhar dinheiro, mas fazer com que o dinheiro torne a vida melhor.
Réflexion sur l'argent
La plus haute fínalíté de la richesse n'est pas de faire de l'argent, mais de faire que l'argent améliore la vie.
Henry Ford (1863-1947)

Tradução: Marcio R. Sandoval
email: sterlingnumismatic@hotmail.com



quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

NUMISMÁTICA - TOPPAN, CARPENTER & CO.

                                                                                   © 2011 Marcio Rovere Sandoval

Fig. 1 – Cédula de 2 Forint (PS142) do Ministério das Finanças da Hungria, 1852. Impressas pela empresa americana Toppan, Carpenter, Casilear & Co., de Filadélfia. Estas cédulas não chegaram a ser emitidas (clique na imagem para ampliar).



Fig. 2 – Detalhe da marca da empresa impressora Toppan, Carpenter, Casilear & Co. Phila. (lado inferior esquerda da cédula).
Toppan, Carpenter & Co. – Companhia americana formada na Filadélfia em 1845 a partir de Draper, Toppan & Co.. Em 1850 se torna, Toppan, Carpenter, Casilear & Co.
Sua existência esta ligada a Charles Toppan (1796-1874), gravador e fundador da Charles Toppan & Co em 1834.
Em 1857, volta a se chamar Toppan, Carpenter & Co., com a associação da Toppan, Carpenter, Casilear & Co. com seis outras companhias:
Danforth, Perdins & Co.
Bald, Cousland & Co.
Rawdon, Wright, Hatch & Edson
Jocelyn, Draper, Welsh & Co.
Wellstood, Hay & Whiting
John E. Gavit
Em 1858, estas sete companhias juntas formaram a American Bank Note Company – ABNCo.
Para o Brasil, esta companhia chegou a imprimir bilhetes para o Banco Comercial da Bahia, qual seja, o bilhete de 100 mil-réis, por volta de 1850. (Julius Meili, 213 – estampa 60; Lissa, 268).

Fig. 3 – Bilhete de 100 mil-réis (cerca de 1850) do Banco Comercial da Bahia, impressa por Toppan, Carpenter & Co.

Fig. 4 – 1. Detalhe da cédula de 2 Forint de 1852 – Hungria (PS142) – Alegoria da Liberdade. 2. Detalhe da cédula de 1 mil-réis do Brasil (1879-1920), Alegoria?, cédula impressa pela American Bank Note Company, utilizando motivo inspirado na imagem da Toppan, Carpenter & Co. Observem que o barrete frígio (símbolo da liberdade) foi substituído por uma coroa na cédula brasileira, eis que trata-se de uma cédula do período imperial. O escudo húngaro foi substituído por uma imagem do Rio de Janeiro.
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Veja os demais artigos sobre as empresas impressoras de papel-moeda:
Thomas de La Rue :
Bradbury Wilkinson & Co.

Autor: Marcio R. Sandoval (sterlingnumismatic@hotmail.com)

© 2011 Marcio Rovere Sandoval

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

NUMISMÁTICA – MUSEU HISTÓRICO NACIONAL (1940)

Matérias referentes à Numismática, ou a ela relacionada, publicadas nos Anais do Museu Histórico Nacional (1940-1998).
Consulte diretamente a página do MHN,


Moeda de 400 réis de 1900 – Comemorativa do 4º Centenário do Descobrimento do Brasil

- ROMERO, Edgar de Araújo. O Meio Circulante no Brasil Holandês. Rio de Janeiro: Anais do Museu Histórico Nacional, Impressa Nacional, Vol.1, 1940 (1941), p.23-30.
- POLIANO, Luiz Marques. Moedas da Soberana Ordem do Hospital de São João Batista de Jerusalém. Rio de Janeiro: Anais do Museu Histórico Nacional, Impressa Nacional, Vol.1, 1940 (1941), p. 53-87.
- BARROS, Alfredo Solano de. A Gênese da Numismática Brasileira. Rio de Janeiro: Anais do Museu Histórico Nacional, Impressa Nacional, Vol.1, 1940 (1941), p. 89-109.
- PORTUGAL, Yolanda Marcondes. Moedas Comemorativas do Brasil. Rio de Janeiro: Anais do Museu Histórico Nacional, Impressa Nacional, Vol.1, 1940 (1941), p.131-148.
- LÉVY, Fortunée. A Casa da Moeda da Bahia. Rio de Janeiro: Anais do Museu Histórico Nacional, Impressa Nacional, Vol.1, 1940 (1941), p. 199-209.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

O QUE É NUMISMATICA?

                                                                                     © 2011 Marcio Rovere Sandoval


Detalhe da pintura de Quentin Metsys (1465-66-1530)

O banqueiro e sua esposa (Museu Louvre – Paris)

Numismática é a ciência[1] das moedas. O objeto de estudo da numismática é a moeda, que em lato sensu compreende: as moedas, as medalhas, o papel-moeda, os jetons e outros meios de troca.[2]
Etimologia: por intermédio do latim numisma ou nomisma, átis (peça de moeda, moeda), derivado do grego nómisma, atos (regra, costume, moeda), de nómos (uso, costume, opinião geral, máxima, lei).
Datação[3]:Francisco Solano Constâncio, Novo diccionario critico e etymologico da língua portugueza, Paris, 1836.
Numismata é aquele que estuda ou se especializa em numismática.
Etimologia: do francês numismate (1812)
Datação: Francisco Júlio Caldas Aulete, Diccionario Contemporaneo da Lingua Portuguesa, 1881.
Distinção entre Numismata e Colecionador – para o numismata a moeda é um objeto de ciência, para ser estudada e compreendida em toda sua extensão. Para o colecionador ela constitui um agradável hobby, um excelente passatempo. Podem-se colecionar diversos objetos, como chaveiros, canetas, bonecas de porcelana, carrinhos, entre outros, sem que se necessite um conhecimento vasto ou que importe um enriquecimento intelectual.

Fontes:
- Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa, 2001.
- Le Guide Marabout des Monnaies et Médailles, Verviers, Belgique, 1975.
- FRERE, Hubert. Numismática – uma introdução aos métodos de classificação. Tradução e adaptação de COSTILHES, Alaine FLORENZANO, Maria Beatriz. São Paulo: Sociedade Numismática Brasileira, 1984.
- SANDOVAL, Marcio Rovere. O Período de Transição do Cruzeiro Novo. Florianópolis: Boletim da AFSC (Associação Filatélica e Numismática de Santa Catarina), n° 57, março 2008, p 4-21.
- LOPO VIEIRA, Rejane Maria (colaboração de Maria Lúcia Faria Rodrigues e Norma Botelho Portugal). Uma grande coleção de moedas no Museu Histórico Nacional? Rio de Janeiro: Anais do Museu Histórico Nacional, Vol. 27, 1995 p. 91-111.

Autor: Marcio R. Sandoval (sterlingnumismatic@hotmail.com)

© 2011 Marcio Rovere Sandoval




[1] Ciência no sentido de estudo, de disciplina científica.
[2] O termo "notafilia", usado em Portugal e empregado erroneamente no Brasil, não pertence ao vernáculo nacional.
[3] Primeira ocorrência bibliográfica registrada em Língua Portuguesa.