O
Período de Transição do Cruzeiro Novo
© 2008 Marcio Rovere Sandoval
Reminiscências
Fig.1 – Detalhe do reverso da cédula de 10.000
cruzeiros da 1ª estampa (BCc 02-AA)[1], impressas pela
American Bank Note Company (ABNCo.), retratanto o vôo do “14 bis” no Campo de
Bagatelle – Paris, em 1906.
Em
1964 o Brasil sofreu um golpe militar e passou a viver um regime de exceção. O
retrocesso político viria a marcar profundamente o país, sendo que a ditadura
durou cerca de duas décadas. Não obstante a este fato, algumas mudanças necessárias
que já vinham sendo planejadas foram implementadas, como a capacitação da Casa
da Moeda para a impressão de cédulas, a criação de um Banco Central e a reforma
monetária visando a desindexação do cruzeiro.
A
Lei n° 4.510 de 1° de dezembro de 1964
que reorganizou a Casa da Moeda,
estabeleceu, entre outros, que a mesma passasse a fabricar, com exclusividade,
as cédulas e moedas brasileiras (Art. 2°, I, “c”).
O
Art. 39 refere-se especificamente às cédulas que na época eram encomendadas no
exterior, vejamos:
“Art. 39 – Ficam mantidos os atuais contratos para fornecimento de
papel-moeda, vedada, entretanto, a celebração de novos contratos com aquela
finalidade.”
A
Casa da Moeda deveria, assim,
capacitar-se para a produção das cédulas brasileiras, que vinham sendo
fabricadas no exterior desde o Império. Em 1964 tinhamos dois fornecedores, a
empresa americana American Bank Note
Company de Nova York e a inglesa Thomas
de La Rue , de
Londres, ambas tradicionais fornecedores de papel-moeda para o Brasil,
representando uma importante fonte de gastos e evasão de divisas.
Em
31 de dezembro de 1964 temos a Lei n° 4.595 que transformou a SUMOC
(Superintendência da Moeda e do Crédito) em autarquia federal sob a denominação
de “Banco Central da República do Brasil”.
O
Art. 10, trata, entre outros, da competência privativa do novo órgão e do
serviço do meio circulante, vejamos:
“Art°10 – Compete
privativamente ao Banco Central da República do Brasil:
I- Emitir
papel-moeda e moeda-metálica, nas
condições e limites autorizados pelo Conselho Monetário Nacional
II – Executar os
serviços do meio-ciculante;”
O
Decreto-lei n° 278 de 28 de fevereiro de
1967 veio a alterar a denominação do “Banco
Central da República do Brasil” para “Banco
Central do Brasil”.
I – Primeira Cédula
emitida pelo Banco Central da República do Brasil – 5.000 cruzeiros, séries 1701 a 2200 aproveitadas do
Tesouro Nacional
Período de Circulação (após
29.04.1966 a 30.06.1974)
Fig. 2 – Anverso da cédula de 5.000 cruzeiros, impressa
pela Thomas de La Rue
& Company (TDLR), série 1937ª (BCc 01-BA), com as microchancelas do
primeiro Presidente do Banco Central – Dênio Nogueira e do Ministro da Fazenda
Octávio Gouvêa de Bulhões.
A
primeira cédula do Banco Central da República do Brasil foi a de 5.000
cruzeiros aproveitada do Tesouro Nacional (séries 1701ª a 2200ª), fabricadas
pela Thomas de La Rue & Company,
contendo as microchancelas do seu Presidente, Dênio Nogueira (13.4.1965 a
21.3.1967), em substituição do Diretor da Caixa de Amortização, Sérgio Ausgusto
Ribeiro. O Ministro da Fazenda permaneceu o mesmo, qual seja, Octávio Gouvêa de
Bulhões (4.4.1963 a 16.3.1967).
A
data de emissão destas cédulas é controversa, os catálogos e o próprio Banco
Central apontam 1965, desconhecendo-se
o dia e o mês da emissão.
Descontentes
com as informações, pesquisamos...
Na
“Cronologia” referente ao Cruzeiro (1942-1967) apresentada pelo próprio Banco
Central[2],
temos:
“24-3-66 – É autorizada encomenda à Thomas de La Rue & Company Limited
(Inglaterra), de cédulas de 5000 cruzeiros, 2ª estampa, com as mesmas
características das cédulas em circulação.
(...)
(Expediente MECIR n°66/227, de 14-3-66; Voto CMN s/n° - Sessão 34, de
24-3-66).”
Depreende-se
desta informação que em 24 de março de 1966 era autorizada encomenda das
cédulas de 5.000 cruzeiros da 2ª estampa
com as mesma características das que estavam circulando. As últimas encomendas
recebidas naquela época da TDLR de
cédulas de 5.000 cruzeiros remontavam a 09.08.1965[3],
(séries 1551 à 1700) e a 23.08.65 (séries 1401 à 1550). As cédulas de séries
1701 à 2200 começaram a ser recebidas em 29.04.1966, inferindo-se disso que estas cédulas só poderiam ter entrado
em circulação após esta data, afastando-se o ano de 1965, salvo erro nas datas
de recebimento das cédulas.
Sobre
a perda de poder liberatório ou desmonetização destas cédulas, temos a data de 1°/7/1974, quando perderam o valor as
cédulas de 5.000 cruzeiros equivalentes a 5 cruzeiros, tendo as instituições
financeiras o prazo até 31/7/74 para o recolhimento junto ao Banco Central do
Brasil, conforme a Resolução n° 258, de 17/5/73, a Resolução n° 287, de
16/5/73, o Comunicado de 27/5/74 e a Carta Circular n° 114, de 27/5/74.
Apresentamos
abaixo as datas de recebimento das cédulas de 5.000 cruzeiros (séries 1701 à
2200) provenientes da Thomas de La Rue & Company Limited,
de Londres:
Data Séries Quantidade Custo em £
29/04/1966 1701/1732 3.200.000 14,389.10.10
09/05/1966 1797/1828 3.200.000 14,587.6.00
26/05/1966 1957/1988 3.200.000 14,587.6.00
30/05/1966 1989/2020 3.200.000 14,587.6.00
07/06/1966 2021/2052 3.200.000 14,587.6.00
09/06/1966 2053/2084 3.200.000 14,587.6.00
13/06/1966 2085/2116 3.200.000 14,587.6.00
16/06/1966 2117/2148 3.200.000 14,587.6.00
20/06/1966 2149/2180 3.200.000 14,587.6.00
27/06/1966 2181/2200 2.000.000 9.095.11.00[4]
(grifo e adptação nossa)
Fig. 3 – Detalhe do reverso da cédula de 5.000
cruzeiros (BCc 01-BA), reprodução do quadro de Rafael Franco de 1941 –
“Tiradentes ante ao Carrasco”.
II – Primeira Cédula
própria do Banco Central da República do Brasil – 10.000 cruzeiros, instituída
pela Lei n° 4511 de 1°/12/1964.
Fig.4 – Anverso da cédula de 10.000 cruzeiros de 1966, série 467ª (BCc
02-AA), trazendo a microchancela do Presidente do Banco Central – Dênio
Nogueira. No medalhão Alberto Santos Dumont (1873-1932).
A
cédula de 10.000 cruzeiros foi criada pela Lei n° 4.511 de 1°/12/1964 (Arts. 4°
e 5°), antes mesmo da transformação da SUMOC no Banco Central (Lei 4.595 de
31/12/64).
Em
24 de março de 1966 o Conselho Monetário Nacional sugeriu que a American
Bank Note Company (ABNCo.), fosse autorizada a confeccionar as cédulas de
10.000 cruzeiros, 1ª Estampa, dentro das características apresentadas na
maquete de sua autoria, ressalvadas algumas modificações propostas pela
Gerência do Meio Circulante (Expediente MECIR n° 66/227, de 14/03/66, Voto CMN
s/n° - Sessão 34, de 24-3-66).
A
primeiras emissões deram-se em agosto de
1966, sendo desconhecido o dia preciso. (Expediente MECIR n° 66/1158, de
18/08/66).
Elas
trazem as microchancelas do Presidente do Banco Central Dênio Nogueira e do
Ministro da Fazenda Octávio Gouvêa de Bulhões.
As
séries emitidas foram: 001/493 e 561/590. Temos aqui uma questão das mais
interessantes ligadas a numismática[6]
brasileira, a cédula de 10.000 cruzeiros (séries 561/590), 30 séries ou
3.000.000 cédulas.
Sobre
estas cédulas F. dos Santos Trigueiros[7],
nos traz interessantes informações, vejamos:
“A interrupção do número de séries superimpressas da 1ª estampa de Cr$
10.000, deve-se ao seguinte fato. Por necessidade premente de uma emissão de
NCr$ 30.000.000, solicitou-se a American Bank Note Co. o envio de mais 30
séries , que foram remetidas de avião, antes que se processasse a superimpressão.
Daí, as séries 561 à 590 não receberam o selo de 10 cruzeiros novos.”
Podemos
encontrar mais informações sobre esta questão nos relatórios de recebimento das
cédulas de 10.000 cruzeiros da ABNCo.,
assim temos:
Data Séries Quantidade Custo em US$
03/08/66 0001/0010 1.000.000 55,860.00
29/08/66 0011/0030 2.000.000 107,700.00
02/09/66 0031/0050 2.000.000 91,020.00
16/09/66 0051/0080 3.000.000 88,560.00
30/09/66 0081/0130 5.000.000 187,440.00
18/10/66 0131/0150 2.000.000 40,980.00
28/10/66 0151/0190 4.000.000 48,600.00
03/11/66 0191/0240 5.000 114,960.00
09/11/66 0241/0280 4.000.000 31,920.00
23/11/66 0281/0310 3.000.000 55,860.00
01/12/66 0311/0380 7.000.000 105,900.00
07/12/66 0381/0420 4.000.000 40,260.00
15/12/66 0421/0450 3.000.000 32,280.00
20/12/66 0561/0590 3.000.000 23,940.00
21/12/66 0451/0490 4.000.000 31,920.00
04/01/67 0491/0520 3.000.000 23,940.00[8]
11/01/67 0521/0560 4.000.000 31.920.00
(grifo e adptação nossa)
Não
encontramos dispositivos legais referentes à emissão das cédulas de 10.000
cruzeiros séries 0561/0590, apenas a referência de que seriam utilizadas para
uma emissão de emergência em “cruzeiros novos” e que pela premência dos
trabalhos acabaram não recebendo a superimpressão. Retomaremos a questão quando
do estudo referente ao cruzeiro novo.
No
que tange à emissão das cédulas de 10.000 cruzeiros da 1ª Estampa, Cleber
Batista Gonçalves[9] nos informa que foram
emitidas em 1966 na quantidade de 52.300.000, o que confere com a quantidade
recebida da ABNCo. Considerando-se os relatórios de recebimento, elas começaram
a ser emitidas a partir de 03/08/1966 a medida que eram recebidas
da empresa impressora.
Estas
cédulas perderam o poder liberatório em 1° de julho de 1975, sendo que as
instituições financeiras tinham como prazo a data de 31/07/75 para o
recolhimento junto ao Banco Central conforme a Resolução n° 287, de 16/05/74,
os Comunicados, de 27/05/74 e de 20/02/75 e a Circular n°255, de 16/05/75.
A
bela cédula de 10.000 cruzeiros tem detalhes que muitas vezes escapam aos olhos
mais atentos, como este detalhe do medalhão, vejamos:
Fig. 5 – Detalhe do anverso (ao lado direito do medalhão)
da cédula de 10.000 cruzeiros 1ª Estampa (BCc 02-AA), “© A.B.N.Co.”, ou seja,
“Copyright – American Bank Note Company”, em microcaracteres.
O Cruzeiro Novo
Introdução
Fig. 6 – Anverso da cédula de 1 centavo do Banco
Central; esta emissão em cruzeiros novos utilizou cédulas aproveitadas do
Tesouro Nacional que estavam em estoque – cédulas de 10 cruzeiros (séries 3056ª
a 4055ª), através de superimpressão, realizada pela filial da Thomas de La Rue no Rio de Janeiro.
O
Cruzeiro Novo foi instituído pela Decreto n°1 de 13 de novembro de 1965 e
regulamentado pelo Decreto n° 60.190 e pela Resolução n°47, ambos de 8 de
fevereiro de 1967.
Vejamos
o que diz o Decreto n°1 de 13/11/1965:
Institui o cruzeiro novo e dá outras providências.
(...)
“Art.1° - A partir de 1° de janeiro de 1966, em data a ser fixada pelo
Conselho Monetário Nacional, será instituído o cruzeiro novo, correspondendo o
cruzeiro atual a um milésimo do cruzeiro novo, restabelecido o centavo.
(...)
Art.4° - Os novos depósitos a prazo não inferior a 180 dias que vierem a
ser efetivados até 31 de dezembro de 1965 serão, a opção dos depositantes,
disponíveis no seu vencimento em cruzeiros novos ...”
A
redação desta lei é confusa, primeiramente institui o cruzeiro novo e após
menciona que “a partir de 1° de janeiro
de 1966, em data a ser fixada pelo Conselho Monetário Nacional, será instituído
o cruzeiro novo”. A redação dá a entender que a partir do 1° de janeiro de
1966, em data a ser estabelecida, será instituído, aquilo que já havia sido.
O
Art. 4°, bem mais pragmático, afirma que os depósitos poderiam estar
disponíveis na nova moeda após o dia 31/12/65, ou seja, a partir de 1° de
janeiro de 1966.
O
Decreto n° 60.190 de 8 de fevereiro de 1967 nos dá outras “pistas” sobre a
questão, assim temos:
“Regulamenta o Decreto-Lei n°1 de 13 de novembro de 1965, e dá outras
providências:
(...)
Art. 1° - O “cruzeiro novo” definido no art.2° deste Decreto circulará
concomitantemente com a atual unidade do Sistema Monetário Brasileiro, nas
condições do art.5°.
Art. 2° - A nova unidade do Sistema Monetário Brasileiro, “cruzeiro
novo”, equivalente a 1.000 cruzeiros atuais, instituída pelo Decreto-lei n°1,
de 13 de novembro de 1965, e que entrará em
vigor em data a ser fixada pelo
Conselho Monetário Nacional, terá como símbolo NCr$.” (grifo nosso)
Podemos
constatar pela redação desta lei (ainda que contraditória) que a nova unidade
do Sistema Monetário ainda não estava em vigor em 08/02/1967 e que aguardava
uma data a ser fixada pelo Conselho Monetário Nacional.
A
Resolução n°47 de 8 de fevereiro de 1967, ou seja, daquele mesmo dia, parece esclarecer
a questão, vejamos:
“(...)
I – a partir de 13 de fevereiro de 1967, a unidade do Sistema
Monetário Brasileiro passará a denominar-se “cruzeiro novo”, equivalente a
1.000 (hum mil) cruzeiros e terá como símbolo NC$;
(...)
IV – as cédulas de 10.000, 5.000, 1.000, 500, 100, 50 e 10 cruzeiros
serão, paulatinamente, e a partir da data a que se refere o itam I da presente
Resolução, substituídas por outras que conservarão as mesmas características,
porém com impressão sobreposta, na metade direita do anverso e em forma
circular, dos dizeres “Banco Central” e os relativos ao novo valor,
respectivamente: “10 cruzeiros novos”, “5 cruzeiros novos”, “1 cruzeiro novo” ,
“50 centavos”, “10 centavos”, “5 centavos” e “1 centavo”;
(...)
X – em data que oportunamente será fixada, a unidade do Sistema Monetário Brasileiro, instituída pelo Decreto-Lei
n° 1, de 13 de novembro de 1965, não mais será designada pela expressão
“cruzeiro novo” mas simplesmente “CRUZEIRO”, cujo símbolo será representado por
Cr$, mantida, contudo, a equivalência de que trata o item I desta Resolução;”. (grifo nosso)
Tratando-se
de um período de transição, existem algumas questões interessantes a serem
tratadas que incluem o padrão anterior (cruzeiro), vejamos:
1. O Banco Central afirma que as cédulas do
cruzeiro novo, ou seja, 0,01, 0,05, 0,10, 0,50, 1,00, 5,00, 10,00 cruzeiros
novos[10],
entraram em circulação a partir de 13/02/1967,
conforme determinava a lei. Cleber Bastista Gonçalves[11],
informa que as cédulas de 0,01, 005, 0,10 e 10,00 cruzeiros novos foram
emitidas em 1966, ou seja, antes de
13/02/1967, data estabelecida para entrada em vigor do novo padrão.
2. As cédulas de 5.000 e 10.000 cruzeiros, como
vimos, entraram em circulação durante o ano de 1966, quando já havia sido
instituído o cruzeiro novo[12],
mas suas cédulas ainda não haviam sido preparadas.
3. As cédulas de 10.000 cruzeiros (séries 0561
à 0590), referência BCc 02-AA, emitidas a partir dos finais de 1966, foram
encomendadas para uma emissão de emergência em cruzeiros novos, no entanto
vieram sem a superimpressão.
O
que podemos concluir destas informações? Como vimos, o cruzeiro novo foi
instituído em 1965, sendo que as cédulas do cruzeiro antigo continuaram a
circular; novas cédulas já haviam sido encomendadas no exterior, este é o caso das
cédulas de 10.000 cruzeiros e outras foram encomendadas em março 1966, como é o
caso das cédulas de 5.000 cruzeiros, com as mesmas características das que já
circulavam.
O
Governo, como vimos, encomendou à ABNCo. cédulas de 10.00 cruzeiros novos para
uma emissão de emergência, isto em agosto de 1966. Estas cédulas foram
entregues pelo fabricante em 20/12/66 (séries 0561 à 0590), entretanto, elas
vieram sem a superimpressão em cruzeiros novos, sendo que as cédulas com a
superimpressão só chegariam a partir de 04/01/67 (séries 0494 à 0520).
Acreditamos
que as cédulas de 0,01, 0,05, 0,10, 0,50, 1,00, 5,00, 10,00 cruzeiros novos,
tenham entrado em circulação antes daquela data (13/02/67), como demonstra
Cleber Batista Gonçalves que é seguido por alguns catálogos de cédulas.
Acreditamos
que a classificação habitual realizada em relação às cédulas do cruzeiro
(emitidas em 1966), e às do cruzeiro novo (também emitidas em 1966) esteja
correta, ou seja, as cédulas de 10.000 cruzeiros, das séries 0001 à 0493 e 0561
à 0590, devem ser consideradas como “cruzeiro antigo” e as cédulas do cruzeiro novo
(com superimpressão) emitidas em 1966 (antes da vigência legal), devem ser
consideradas como tal, “cruzeiro novo”. Parece não haver dúvidas quanto a isso,
contudo, a questão das emissões de 1966 não deve ser ignorada, mesmo diante da
Resolução n°47 de 8 de fevereiro de 1967, que teria chegado tardiamente.
Devemos
lembrar, finalmente, que o cruzeiro novo não conheceu cédulas próprias.
As Cédulas do Cruzeiro Novo
Cédulas do Cruzeiro
Novo aproveitadas das emissões do Tesouro Nacional e do Banco Central através
de superimpressões – Período de Circulação (1966 - 1975)
1. 1
Centavo, superimpressão sobre 10 cruzeiros da 2ª Estampa impressas pela Thomas de La
Rue. As séries aproveitadas foram 3056ª a 3151ª (Minstro) emitidas em 1966 e
3152ª a 4055ª (Ministro) emitidas em 1967.
Período de circulação: ...1966 a 30/06/1972 (Resolução n° 187, de 20/05/71; Carta Circular n°
59, de 6/04/72 e Comunicado MECIR s/n°, de 27/04/72)
Fig.7 – Detalhe da cédula de 1 centavo (BCc 03-BA1a),
com superimpressão circular em preto sobre a cédula de 10 cruzeiros aproveitada
da 2ª Estampa do Tesouro Nacional.
Recebimento das cédulas da empresa impressora:
Data Séries Quantidade Custo em £
18/01/66 3056/3071 1.600.000 -
08/02/66 3072/3103 3.200.000 -
07/03/66 3104/3135 3.200.000 -
12/04/66 3136/3151 1.600.000 -
09/05/66 3152/3183 3.200.000 -
28/07/66 3248/3111 6.400.000 -
03/08/66 3312/3375 6.400.000 -
12/08/66 3376/3435 6.000.000 -
01/09/66 3436/3495 6.000.000 -
15/09/66 3496/3555 6.000.000 -
21/09/66 3556/3611 5.600.000 -
10/10/66 3980/4039 6.000.000 -
10/10/66 3612/3655 - -
4040/4045 6.000.000 -
14/10/66 3868/3979 11.200.000 -
27/10/66 3778/3867 9.000.000 25,650.00.00
24/11/66 3730/3777 4.800.000 13,680.00.00
14/12/66 3656/3729 7.400.000 21,090.00.00
2. 5
Centavos, superimpressão sobre 50 cruzeiros da 2ª Estampa impressas pela Thomas de La
Rue. As séries aproveitadas foram 786ª a 1313ª (Ministro) emitidas em 1966 e
1314ª a 1885ª (Ministro) emitidas em 1967.
Período de circulação: ...1966 a 30/06/1972 (Resolução n° 187, de 20/05/71; Carta Circular n°
59, de 6/04/72 e Comunicado MECIR s/n°, de 27/04/72)
Fig. 8 – Detalhe da cédula de 5 centavos (BCc
04-BA1b), com superimpressão circular em preto sobre a cédula de 50 cruzeiros
aproveitada da 2ª Estampa do Tesouro Nacional.
Recebimento das cédulas da empresa impressora:
Data Séries Quantidade Custo em £
18/01/66 786/849 6.400.000 -
08/02/66 850/945 9.600.000 36,480.0
18/02/66 946/977 3.200.000 -
07/03/66 978/993 1.600.000 -
17/03/66 994/1057 6.400.000 -
25/03/66 1058/1121 6.400.000 -
12/04/66 1122/1153 3.200.000 -
13/04/66 1154/1185 3.200.000 -
19/04/66 1186/1246 6.400.000 -
03/05/66 1250/1313 6.400.000 -
09/05/66 1314/1345 3.200.000 -
12/08/66 1346/1385 4.000.000 -
12/08/66 1866/1885 2.000.000 -
01/09/66 1806/1865 6.000.000 -
15/09/66 1746/1805 6.000.000 -
21/09/66 1682/1745 6.400.000 -
10/10/66 1454/1561 10.800.000 -
10/10/66 1562/1681 12.000.000 51,300.00.00
14/10/66 1386/1453 6.800.000 51,300.00.00
3. 10 Centavos,
superimpressão sobre 100 cruzeiros da 2ª Estampa impressas pela Thomas de La
Rue. As séries aproveitadas foram 416ª a 911ª (Minstro) emitidas em 1966 e
912ª a 1515ª (Ministro) emitidas em 1967
Período de circulação: ...1966 a 30/06/1972 (Resolução n° 187, de 20/05/71; Carta Circular n°
59, de 6/04/72 e Comunicado MECIR s/n°, de 27/04/72)
Fig. 9 – Detalhe da cédula de 10 centavos (BCc
05-BA1b), com superimpressão circular em preto sobre a cédula de 100 cruzeiros
aproveitada da 2ª Estampa do Tesouro Nacional.
Recebimento das cédulas da empresa impressora:
Data Séries Quantidade Custo em £
18/01/66 416/463 4.800.000 36,480.0
18/02/66 464/527 6.400.000 27,360.0
07/03/66 528/559 3.200.000 22,800.0
17/03/66 560/607 4.800.000 31,920.0
25/03/66 608/671 6.400.000 36,480.0
25/03/66 608/671 6.400.000 36,480.0
12/04/66 673/703 3.200.000 22,800.0
13/04/66 704/735 3.200.000 18,240.0
19/04/66 736/799 6.400.000 22,230.0
03/05/66 800/911 11.200.000 50,160.0
09/05/66 912/975 6.400.000 36,480.0
28/07/66 1072/1110 3.900.000 -
28/07/66 1443/1515 7.300.000 50,160.00.00
03/08/66 1363/1442 8.000.000 41,040.00.00
12/08/66 1303/1362 6.000.000 51,300.00.00
01/09/66 1243/1302 6.000.000 51,300.00.00
15/09/66 1183/1242 6.000.000 51,300.00.00
21/09/66 1123/1182 6.000.000 51,300.00.00
10/10/66 1111/1122 1.200.000 51,300.00.00
4. 50 Centavos,
superimpressão sobre 500 cruzeiros da 1ª Estampa impressas pela American Bank Note Company. As séries
aproveitadas foram 1461ª a 2360ª emitidas em 1967.
Período de circulação: ...1967 a 30/06/1973 (Resolução n° 217, de 23/03/72; Carta Circular n°
87, de 10/05/73).
Fig. 10 – Detalhe da cédula de 50 centavos (BCc
06AA1a), com superimpressão circular em preto sobre a cédula de 100 cruzeiros
aproveitada da 1ª Estampa do Tesouro Nacional.
Recebimento das cédulas da empresa impressora:
Data Séries Quantidade Custo em US$
24/01/66 1461/1470 1.000.000 9.960,00
15/02/66 1471/1490 2.000.000 -
04/03/66 1491/1550 6.000.000 -
10/03/66 1551/1580 3.000.000 -
15/03/66 1581/1610 3.000.000 -
25/03/66 1611/1670 6.000.000 -
30/03/66 1671/1730 3.000.000 -
05/04/66 1731/1760 3.000.000 -
11/04/66 1761/1790 3.000.000 -
26/04/66 1791/1820 3.000.000 -
04/05/66 1821/1850 3.000.000 -
11/05/66 1851/1860 1.000.000 -
11/05/66 2311/2360 5.000.000 -
25/05/66 2281/2310 3.000.000 -
30/05/66 2251/2280 3.000.000 -
02/06/66 2221/2250 3.000.000 -
14/06/66 2191/2220 3.000.000 -
05/07/66 2161/2190 3.000.000 -
21/06/66 2131/2160 3.000.000 -
24/06/66 2101/2130 3.000.000 -
20/07/66 2041/2070 3.000.000 -
28/07/66 2071/2100 3.000.000 -
03/08/66 1951/1980 3.000.000 -
12/08/66 2011/2040 3.000.000 -
19/08/66 1981/2010 3.000.000 -
29/08/66 1891/1950 6.000.000 -
16/09/66 1881/1890 1.000.000 -
30/09/66 1861/1880 2.000.000 -
5. 1 Cruzeiro
Novo, superimpressão sobre 1000 cruzeiros da 1ª Estampa impressas pela American Bank Note Company. As séries
aproveitadas foram 3831ª a 3930ª e 3931ª a 4830ª emitidas em 1967.
Período de circulação: ...1967 a 30/06/1973 (Resolução n° 217, de 23/03/72; Carta Circular n°
87, de 10/05/73).
Fig. 11 – Detalhe da cédula de 1 cruzeiro novo (BCc
07-AA2a), com superimpressão circular em preto sobre a cédula de 1000 cruzeiros
aproveitada da 1ª Estampa do Tesouro Nacional.
Recebimento das cédulas da empresa impressora:
Data Séries Quantidade Custo em US$
19/03/65 3831/3875 4.500.000 -
19/04/65 3876/3915 4.000.000 31,920.00
26/05/65 3916/3930 1.500.000 11,970.00
15/02/66 3931/3940 1.000.000 -
01/03/66 3981/3990 1.000.000 -
04/03/66 3941/3980 4.000.000 -
10/03/66 3991/4020 3.000.000 -
15/03/66 4021/4050 3.000.000 -
25/03/66 4051/4110 6.000.000 -
30/03/66 4111/4170 6.000.000 -
05/04/66 4171/4200 3.000.000 -
11/04/66 4201/4230 3.000.000 -
26/04/66 4231/4260 3.000.000 -
04/05/66 4261/4290 3.000.000 -
11/05/66 4291/4330 4.000.000 -
11/05/66 4711/4730 2.000.000 -
25/05/66 4681/4710 3.000.000 -
30/05/66 4651/4680 3.000.000 -
02/06/66 4621/4650 3.000.000 -
14/06/66 4591/4620 3.000.000 -
05/07/66 4561/4590 3.000.000 -
21/06/66 4531/4560 3.000.000 -
24/06/66 4501/4530 3.000.000 -
20/07/66 4441/4470 3.000.000 -
28/07/66 4471/4500 3.000.000 -
03/08/66 4351/4380 3.000.000 -
12/08/66 4414/4440 3.000.000 -
19/08/66 4381/4410 3.000.000 -
29/08/66 4331/4350 2.000.000 -
02/09/66 4801/4830 3.000.000 -
16/09/66 4781/4800 2.000.000 -
30/09/66 4741/4780 4.000.000 -
18/10/66 4731/4740 1.000.000 -
6. 5 Cruzeiros
Novos, superimpressão sobre 5000 cruzeiros da 1ª Estampa impressas pela ABNCo. As séries aproveitadas foram
1651ª a 1700ª e 1701ª a 2900ª emitidas em 1967.
Período de circulação: ...1967 a 30/06/1974 (Resolução n° 258, de 17/05/73; Resolução n°287,
de 16/05/74; Comunicado, de 27/05/74 e Carta Circular n° 114, de 27/05/74).
Fig. 12 – Detalhe da cédula de 5 cruzeiros novos (BCc
08-AA2a), com superimpressão circular em preto sobre a cédula de 5000 cruzeiros
aproveitada da 1ª Estampa do Tesouro Nacional.
Recebimento das cédulas da empresa impressora:
Data Séries Quantidade Custo em US$
24/06/65 1651/1700 5.000.000 39,900.00
15/02/66 1701/1710 1.000.000 39,840.00
01/03/66 1731/1760 3.000.000 39,840.00
04/03/66 1711/1730 2.000.000 119,520.00
10/03/66 1761/1790 3.000.000 89,640.00
15/03/66 1791/1820 3.000.000 89,640.00
25/03/66 1821/1880 6.000.000 179,280.00
30/03/66 1881/1940 6.000.000 179,280.00
05/04/66 1941/1970 3.000.000 75,060.00
11/04/66 1971/2000 3.000.000 75,060.00
26/04/66 2001/2030 3.000.000 86,400.00
04/05/66 2031/2060 3.000.000 89,640.00
11/05/66 2061/2120 6.000.000 225,180.00
25/05/66 2121/2150 3.000.000 86,400.00
30/05/66 2151/2180 3.000.000 89,640.00
02/06/66 2181/2210 3.000.000 89,640.00
14/06/66 2211/2240 3.000.000 75,060.00
05/07/66 2241/2270 3.000.000 75,060.00
21/06/66 2271/2300 3.000.000 85,680.00
24/06/66 2301/2330 3.000.000 86,640.00
20/07/66 2361/2390 3.000.000 75,060.00
28/07/66 2331/2360 3.000.000 75,060.00
12/08/66 2391/2420 3.000.000 86,400.00
19/08/66 2421/2450 3.000.000 89,640.00
29/08/66 2451/2480 3.000.000 -
02/09/66 2481/2540 6.000.000 -
16/09/66 2541/2570 3.000.000 -
30/09/66 2571/2650 8.000.000 -
18/10/66 2651/2670 2.000.000 -
28/10/66 2671/2690 2.000.000 -
03/11/66 2691/2700 1.000.000 -
03/11/66 2821/2900 8.000.000 -
23/11/66 2781/2820 4.000.000 -
01/12/66 2721/2780 6.000.000 -
07/12/66 2711/2720 1.000.000 -
15/12/66 2701/2710 1.000.000 -
7. 10 Cruzeiros
Novos, superimpressão sobre 10.000 cruzeiros da 1ª Estampa impressas pela ABNCo. As séries aproveitadas foram 494ª
a 560ª (1967), 591ª a 700ª (1967), 701ª
a 950ª (1967), 950ª a 1700ª (1968) e
1701ª a 2700ª (1968).
Período de circulação: ...1967 a 30/06/1975 (Resolução n° 287, de 16/05/74; Comunicado, de
27/05/74 , Comunicado de 20/02/75 e Circular n° 255, de 16/05/75).
Fig.13 – Detalhe da cédula de 10 cruzeiros novos (BCc
09-AA2a), com superimpressão circular em preto sobre a cédula de 10.000
cruzeiros aproveitada da 1ª Estampa do Banco Central.
Recebimento das cédulas da empresa impressora:
Data Séries Quantidade Custo em US$
04/01/67 491/520 3.000.000 23,940.00
11/01/67 521/560 4.000.000 31,920.00
16/01/67 591/630 4.000.000 31,920.00
01/02/67 631/670 4.000.000 31,920.00
13/02/67 671/690 2.000.000 15,960.00
23/02/67 691/700 1.000.000 7,980.00
01/12/67 901/950 5.000.000 35,949.00
04/12/67 701/840 14.000.000 102,900.00
22/12/67 841/900 6.000.000 44,100.00
04/01/68 1051/1100 5.000.000 36,750.00
11/01/68 951/1050 10.000.000 73,500.00
26/01/68 1101/1150 5.000.000 36,750.00
09/02/68 1151/1250 10.000.000 73,500.00
16/02/68 1251/1350 10.000.000 73,500.00
28/02/68 1351/1400 5.000.000 36,750.00
13/03/68 1401/1450 5.000.000 36,750.00
15/03/68 1451/1500 5.000.000 36,750.00
08/04/68 1501/1550 5.000.000 36,750.00
02/05/68 1551/1650 10.000.000 73,500.00
08/05/68 1651/1700 5.000.000 36,750.00
23/04/69 1701/1860 16.000.000 156,320.00
30/04/69 1861/1980 12.000.000 101,040.00
29/05/69 1981/2100 12.000.000 97,800.00
02/06/69 2101/2200 10.000.000 81,500.00
23/09/69 2201/2220 2.000.000 20,326.69
26/09/69 2221/2250 3.000.000 30,488.90
06/10/69 2251/2310 6.000.000 60,980.06
10/10/69 2311/2380 7.000.000 71,142.27
16/10/69 2381/2460 8.000.000 81,306.65
24/10/69 2461/2540 8.000.000 81,306.65
31/10/69 2541/2620 8.000.000 81,306.65
10/11/69 2621/2680 6.000.000 60,980.06
18/11/69 2681/2700 2.000.000 20,326.69
8. 10 Cruzeiros
Novos, superimpressão sobre 10.000 cruzeiros da 2ª Estampa impressas pela
TDLR. As séries aproveitadas foram 1ª a
100ª (1967), 101ª a 1000ª (1968) e 1001ª a 2100ª (1969)
Período de circulação: ...12/1967 a 30/06/1975 (Exepediente MECIR n°67/3163, de 13/12/67;
Expediente MECIR n° 67/3236, de 20/12/67, Resolução n° 287, de 16/05/74;
Comunicado, de 27/05/74; Comunicado de 20/02/75 e Circular n° 255, de
16/05/75).
Fig.14 – Detalhe da cédula de 10 cruzeiros novos (BCc
09-BA1a), com superimpressão circular em preto sobre a cédula de 10.000
cruzeiros aproveitada da 2ª Estampa do Banco Central.
Recebimento das cédulas da empresa impressora:
Data Séries Quantidade Custo em £
18/12/67 1/100 10.000.000 26,250.00.00
17/01/68 101/300 20..000.000 52,500.00.00
17/02/68 301/550 25.000.000 65,625.00.00
06/03/68 551/652 10.200.000 26,775.00.00
21/03/68 653/834 18.200.000 47,775.00.00
17/02/68 835/1000 16.600.000 43,575.00.00
22/03/69 1064/1147 8.400.000 68,460.00 (US$)
27/03/69 1001/1063 6.300.000 51,345.00
12/04/69 1148/1321 17.400.000 141,810.00
10/05/69 1322/1481 16.000.000 130,400.00
06/06/69 1482/1500 1.900.000 15,485.00
01/10/69 1501/1753 25.300.000 206,102.60
26/10/69 1754/1818 6.500.000 52,950.40
02/11/69 1819/1878 6.000.000 48,877.31
17/11/69 1879/1938 6.000.000 48,877.31
17/11/69 1939/1998 6.000.000 48,877.31
24/11/69 1999/2058 6.000.000 48,877.31
02/12/69 2059/2100 4.200.000 34,226.26
Em
15 de maio de 1970 entrou em vigor o padrão cruzeiro, com a equivalência de 1
cruzeiro novo para 1 cruzeiro. As últimas cédulas do cruzeiro novo perderam o
valor em 30/06/1975.
O
novo padrão monetário – O Cruzeiro, que tem sua vigência a partir de 15/05/70,
conforme a Resolução n° 144, de 31/03/70, teve algumas cédulas ainda impressas
pela TDLR, séries A.0001/0040 (4 000
000), A.00041/A00082 (4 200 000), A.00083/A00199 (11 700 000), A.00200/A.00211
(1 200 000) e 0212/0500 (28 900 000), das cédulas de 100 cruzeiros, onde o
homenageado é Floriano Peixoto. Após, as cédulas passaram a ser fabricadas pela
Casa da Moeda. Nos dias de hoje raramente se recorre à encomendas no exterior.
Fig.15 – Anverso da cédula de 10 cruzeiros novos (BCc
09-BA1a), aproveitada da 2ª Estampa do Banco Central.
[1] Código de referência utilizado pelo Banco
Central para classificar as cédulas e moedas; que passamos a indicar.
[2] O Dinheiro Brasileiro desde a Criação
do Banco Central do Brasil 1964-1999, Brasília, Senado Federal, Banco Central
do Brasil, 1999, p.19.
[3] As datas referentes ao recebimento de cédulas
da TDLR e da ABNCo. estão todas baseadas no livro da Casa da Moeda do Brasil, Cleber
Batista Gonçalves, 2ª edição, 1989, p.418 a 436.
[4] Cleber Batista Gonçalves, Ob.cit. p.435.
[5] Após do dia 03/08/1966, quando foi recebida a
primeira remessa de cédulas da ABNCo.
[6] A numismática como uma disciplina ciêntífica,
trata do estudo das moedas, das medalhas, dos jetons, do papel-moeda e de
outros meios de troca. O termo “notafilia”, usado em Portugal e empregado
erroneamente no Brasil, não pertence ao vernáculo nacional.
[7] Dinheiro no Brasil, F. dos Santos
Trigueiros, Léo Christiano Editorial, 2ª Edição, 1987, p.226.
[8] As séries 491 à 493 não
apresentam a superimpressão, sendo que as demais, ou seja, as séries 494 à 520
recebidas em 04/01/67, já trazem a superimpressão em cruzeiros novos.
[9] Ob. cit. p.759.
[10] à exceção da cédula de 10,00 cruzeiros novos impressas pela Thomas de La Rue e emitidas a partir de dezembro de 1967.
[11] Ob. Cit. p.759
[12] Considerando o Decreto n°1 de 13/11/1965, que
instituiu o cruzeiro novo.
© 2008 Marcio R. Sandoval
Anexos:
1.
Fig. 1 – Cédula de 5.000
cruzeiros (BCc 01-BA; C110) com as
microchancelas do primeiro Presidente do Banco Central – Dênio Nogueira e do
Ministro da Fazenda Octávio Gouvêa de Bulhões. Esta foi a primeira cédula
emitida pelo Banco Central do Brasil.
Empresa impressora: Thomas
de La Rue &
Company de Londres (TDLR).
Período de Circulação:
Após 29.04.1966 a 30.06.1974.
2.
Fig. 2 – Specimen da
Cédula de 10.000 cruzeiros (BCc 02-AA; C060)
trazendo a microchancela do Presidente do Banco Central – Dênio Nogueira. No
medalhão Alberto Santos Dumont (1873-1932). Esta foi a primeira cédula própria
emitida pelo Banco Central do Brasil.
Empresa impressora: American
Bank Note de Nova York (ABNCo.).
Período de Circulação:
Após 03/08/1966 a 30/06/1975).
Obs.: As séries 561/590 desta estampa foram
enviadas sem a superimpressão em
cruzeiros novos, que já vinha sendo aplicada desde a série 494, razão pela qual
estas 30 séries são classificadas como cruzeiros e não cruzeiros novos.
3.
Fig. 3 – Cédula de 1 centavo
(BCc 03-BA1a; C113) com superimpressão circular em preto sobre a
cédula de 10 cruzeiros aproveitada da 2ª Estampa do Tesouro Nacional.
Empresa impressora:
Thomas de La Rue
& Company, Londres (TDLR).
Período de circulação: ...1966 a 30/06/1972
Obs.: As séries aproveitadas foram 3056ª a
3151ª (Minstro) emitidas em 1966 e 3152ª a 4055ª (Ministro) emitidas em 1967.
4.
Fig. 4 – Cédula de 5 centavos (BCc 04-BA1b; C116) com superimpressão circular em preto sobre a cédula de 50 cruzeiros aproveitada da 2ª Estampa do Tesouro Nacional.
Empresa impressora:
Thomas de La Rue
& Company, Londres (TDLR).
Período de circulação: : ...1966 a 30/06/1972
Obs.: As séries aproveitadas foram 786ª a 1313ª
(Minstro) emitidas em 1966 e 1314ª a 1885ª (Ministro) emitidas em 1967.
Fig. 5 – Cédula de 10
centavos (BCc 05-BA1a; C117) com superimpressão circular em preto sobre a
cédula de 100 cruzeiros aproveitada da 2ª Estampa do Tesouro Nacional.
Empresa impressora:
Thomas de La Rue
& Company, Londres (TDLR).
Período de circulação: ...1966 a 30/06/1972
Obs.: As séries aproveitadas foram 416ª a 911ª
(Minstro) emitidas em 1966 e 912ª a 1515ª (Ministro) emitidas em 1967.
6.
Fig. 6 – Cédula de 50
centavos (BCc 06AA1a; C119) com superimpressão circular em preto sobre a
cédula de 500 cruzeiros aproveitada da 1ª Estampa do Tesouro Nacional.
Empresa impressora: American
Bank Note, Nova York (ABNCo.).
Período de circulação: ...1967 a 30/06/1973
7.
Fig.7 – Cédula de 1
cruzeiro novo (BCc 07-AA2a; C121) com superimpressão circular em preto sobre a
cédula de 1000 cruzeiros aproveitada da 1ª Estampa do Tesouro Nacional.
Empresa impressora:
American Bank Note, Nova York (ABNCo.).
Período de circulação: ...1967 a 30/06/1973
Obs.: As séries aproveitadas foram 3831ª a
3930ª e 3931ª a 4830ª emitidas em 1967.
8.
Fig.8 – Cédula de 5
cruzeiros novos (BCc 08-AA2a; C123) com
superimpressão circular em preto sobre a cédula de 5.000 cruzeiros aproveitada
da 1ª Estampa do Tesouro Nacional.
Empresa impressora:
American Bank Note, Nova York (ABNCo.).
Período de circulação: ...1967 a 30/06/1974.
Obs.: As séries aproveitadas foram 1651ª a
1700ª e 1701ª a 2900ª emitidas em 1967.
9.
Fig.9 – Cédula de 10
cruzeiros novos (BCc 09-AA2a; C125) com
superimpressão circular em preto sobre a cédula de 10.000 cruzeiros aproveitada
da 1ª Estampa do Banco Central.
Empresa impressora:
American Bank Note, Nova York (ABNCo.).
Período de circulação: ...1967 a 30/06/1975
Obs.: As séries aproveitadas foram 494ª a 560ª
(1967), 591ª a 700ª (1967), 701ª a 950ª (1967), 950ª a 1700ª (1968) e 1701ª a
2700ª (1968).
10.
Fig.10 – Cédula de 10
cruzeiros novos (BCc 09-BA1a; C127) com superimpressão
circular em preto sobre a cédula de 10.000 cruzeiros aproveitada da 2ª Estampa
do Banco Central.
Empresa impressora:
Thomas de La Rue
& Company, Londres(TDLR).
Período de circulação: : ...12/1967 a
30/06/1975
Obs.: As séries aproveitadas foram 1ª a 100ª
(1967), 101ª a 1000ª (1968) e 1001ª a 2100ª (1969)
Bibliografia:
- As
Cédulas do Banco Central do Brasil. Renato Berbet de Castro. Salvador: Editora
Press Colo Gráficos Especializados. 1989.
- Casa da Moeda do Brasil. Cleber Baptista Gonçalves.
Rio de Janeiro: Casa da Moeda do Brasil, 2ª edição, 1989.
- Catálogo do Papel Moeda do Brasil 1771-1986,
emissões oficiais, bancárias e regionais. Violo Ídolo Lissa, Brasília Editora
Gráfica Brasiliense, 3ª edição, 1987.
- Cédulas do Brasil 1833
a 1997. Claudio Patrick Amato, Irlei Soares das
Neves, Julio Ernesto Schütz, 4ª edição, 2007.
- Dinheiro no Brasil. F. dos Santos Trigueiros,
Leo Cristiano Editorial Ltda., 2ª edição, 1987.
- Iconografia do Meio Circulante, Banco Central
do Brasil, 1972.
- O Dinheiro Brasileiro – Desde a Criação do
Banco Central do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1999.
Autor: Marcio R. Sandoval
Publicado originalmente no Boletim da AFSC (Associação Filatélica e Numismática de Santa Catarina) n°57 de março de 2008, p.4-21.
© 2008 Marcio R. Sandoval
E-mail:
sterlingnumismatic@hotmail.com
Blog: http://sterlingnumismatic.blogspot.caPublicado originalmente no Boletim da AFSC (Associação Filatélica e Numismática de Santa Catarina) n°57 de março de 2008, p.4-21.
© 2008 Marcio R. Sandoval